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Saiba como criar um planejamento estratégico tático e operacional

O planejamento estratégico tático e operacional corresponde à tradução da alma de uma organização. Entretanto, embora esta etapa seja fundamental para colocar em prática os objetivos traçados, também é preciso que os gestores definam todas as ações táticas e operacionais que ajudarão a garantir a sustentabilidade do negócio.

No post de hoje, vamos saber quais são as diferenças entre planejamento estratégico, tático e operacional. Confira:

Planejamento estratégico tático e operacional – onde estaremos daqui a cinco ou dez anos?

Este é o mapa que a organização deverá adotar para guiá-la em todos os momentos durante um período de tempo considerável. Não há fórmula única para definir a duração certa, já que cada empresa deve ajustar suas metas de acordo com a natureza de sua atividade — o importante é entender que o planejamento estratégico sempre lida com cenários de longo prazo.

Ao pensar sobre o planejamento estratégico, a empresa deve levar em conta fatores externos e conjunturais, como o cenário político e econômico, as regras e as características do mercado, a capacidade da concorrência, os riscos inerentes ao segmento de atuação, as oportunidades disponíveis, os aspectos sociais e culturais, etc.

Depois de olhar para fora, é necessário mergulhar na identidade da própria organização: qual é sua verdadeira missão? Que valores ajudarão a colocá-la em prática? Que visão os gestores devem transmitir aos funcionários e colaboradores?

As respostas dessas perguntas ajudarão a definir os objetivos estratégicos da organização, de forma que ela saiba quem é, hoje, e quem deseja ser, daqui a cinco anos ou até mesmo uma década.

Exemplo de planejamento tático: qual será o papel de cada departamento nos próximos 12, 24 ou 36 meses?

Enquanto a confecção do planejamento estratégico exige uma abordagem sistêmica – ou seja, vislumbrando o negócio como um todo – o planejamento tático lida com os diferentes departamentos da organização. É o momento de definir as responsabilidades e as metas da área de recursos humanos, do pessoal de vendas, do setor de TI, do marketing e do financeiro, por exemplo.

Aqui, o foco deve estar em médio prazo: um ano, dois ou mesmo três anos, dependendo da organização e do mercado em que ela está inserida. Cada departamento precisa saber exatamente qual é sua função e como deverá contribuir para atingir os objetivos.

As táticas escolhidas podem e devem variar, pois cada setor tem características próprias e pode estar atravessando momentos distintos: enquanto o financeiro precisa adotar uma postura austera em certos períodos, o marketing decide que é preciso ser ousado na definição do orçamento. Caberá aos gestores equilibrar todas as necessidades e integrá-las ao planejamento estratégico.

Planejamento operacional: o que cada funcionário precisará fazer nos próximos 180 dias?

A última etapa do planejamento envolve a execução de metas de curto prazo. Com alto nível de detalhamento, os diferentes setores da organização definem processos, escolhem metodologias de trabalho e adotam os sistemas que serão utilizados no dia a dia.

O planejamento operacional possibilita que cada pessoa encontre seu lugar dentro da organização, sabendo exatamente quais são suas tarefas, em que prazo elas devem ser executadas, quais são os resultados esperados e que recursos terão à disposição.

A importância de rever os planos

Tanto o planejamento estratégico quanto o tático e o operacional jamais devem ser encarados como estruturas fixas, pois nenhuma empresa atravessa uma década inteira sem alterar metas estratégicas, sem abandonar processos e aprimorar outros e, muito menos, sem melhorar e repensar constantemente suas ações diárias. Por isso, é preciso que os gestores encarem o planejamento como algo essencialmente dinâmico: a única regra, neste caso, é saber que sempre é possível mudar de rumo.

Ricardo A. M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting, professor de programas de pós-graduação em conceituadas instituições de ensino, Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler Chrysler.

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